Se teve um período da história brasileira em que o dirigente sindical precisava ir até o chão de fábrica para falar com a classe operária, hoje, essa realidade já não é bem assim. É claro que a comunicação sindical ainda se faz presente por meio do diálogo direto com os trabalhadores. E isso é fundamental.
No entanto, a sociedade tecnológica do século XXI pede soluções inteligentes. Os sinais apontam para uma única saída: é preciso estar presente no mundo digital.
A paralisação dos caminhoneiros em 2018, por exemplo, mostrou que a grande articulação aconteceu por meio do WhatsApp. A greve que, praticamente, parou o país – e fez com que as pessoas ficassem preocupadas com o desabastecimento – foi mobilizada por meio do WhatsApp. Como os caminhoneiros são uma categoria que circula bastante por diversas cidades, cada parada era uma oportunidade de dialogar com alguém diferente.
Não foi diferente nas eleições de 2018. O WhatsApp e as redes sociais, de modo geral, desempenharam um papel fundamental. Antes disso, em 2013, as mobilizações sociais que paralisaram o país também demonstram que é impossível dialogar com o outro sem marcar presença no mundo digital. Está aí a grande sacada para a comunicação sindical dos próximos anos.
Além de encontrar espaço para debater ideias e opiniões e demonstrar à categoria o que tem sido feito em prol das causas trabalhistas, a comunicação sindical encontra pela frente um desafio enorme: a falta de representatividade. Não que o trabalhador não queira que uma instituição defenda os seus direitos, é que a imagem pública dos sindicatos não tem dialogado, de fato, com a categoria.
Muitos grupos sindicais ainda apostam exclusivamente nos jornais como espaço para defender seus ideais, o que é um problema, pois esse material, na maioria das vezes, não chega até o público final e fica restrito a uma parcela apenas. É aquele velho ditado: significa catequizar quem já está convertido. Ou, em outras palavras, é falar para quem já é adepto da causa.
A mensagem ideal pelo meio ideal
Para mudar a realidade, a comunicação sindical não deve apenas transmitir boas mensagens, mas fazer isso pelos meios corretos. Para que o sindicato consiga superar os desafios do período que vivenciamos, separamos algumas estratégias importantes da comunicação sindical:
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Comunicar-se também é estratégia da luta: não adianta o sindicato ter boas propostas se ele não consegue se comunicar com a categoria. Por isso, o sindicato necessita das ferramentas corretas.
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É preciso marcar presença no meio tecnológico: isso significa ter um site atualizado, mas vai além. Faz-se necessário um conjunto de técnicas que priorizem o interesse público e social e as políticas de comunicação adequadas.
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Ser veloz: uma boa comunicação sindical é veloz e consegue captar as reais necessidades da sua categoria.
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Um bom banco de dados: uma base de dados confiável torna-se responsável pela história do sindicato. Um banco de dados é importante tanto para mensurar o alcance do sindicato quanto para emitir relatórios sobre a categoria e as condições de trabalho.
Para que o sindicato consiga superar os desafios e encontre espaço no mundo digital, é importante que o dirigente tenha o auxílio de especialistas na hora de implementar, por exemplo, sistemas eficientes de gestão administrativa, financeira e política. E, o mais importante, uma comunicação direta e eficaz.
Quer saber como? Visite nosso site e descubra o que podemos fazer, juntos, para lutarmos pelos direitos trabalhistas!